O guarda-redes Helton foi o jogador escolhido para, juntamente com Paulo Fonseca, fazer a antevisão do Austria Viena-FC Porto, desta quarta-feira. Do alto dos seus 35 anos, nove deles ao serviço do FC Porto, o brasileiro aproveitou a ocasião para enviar uma mensagem aos seus colegas, indo de encontro ao que o treinador havia referido momentos antes.
"Não existem equipas fracas. Em termos de ranking, o Austria Viena está abaixo do FC Porto, mas isso é indiferente. O que interessa é a hora em que entramos em campo. Aí temos sempre de fazer o nosso melhor", reforçou Helton.
O treinador do FC Porto agradece os elogios do seu homólogo do Áustria Viena,que comparou o clube azul e branco ao Barcelona, Real Madrid e Borussia Dortmund.
«É sinal que percebe muito de futebol», gracejou Paulo Fonseca, comentando depois mais a sério: «Agradecemos a comparação mas isso será mais uma mensagem para os adeptos e para a equipa. Nós somos o FC Porto. O treinador do Áustria de Viena falou em grandes equipas e o FC Porto também já conseguiu grandes feitos, tal como essas equipas, daí a comparação. Temos consciência do nosso valor, mas de longe querermos compararmo-nos com essas equipas.»
A verdade é que o Áustria Viena serão adversário teoricamente mais acessível para os dragões nesta fase de grupos, ainda que treinador dos portistas prefiram não ver assim as coisas: «A importância de vencer tem a ver com a necessidade de iniciar bem a prova e não com o nome do adversário. Essa questão de ser mais ou menos acessível existe apenas num plano teórico. Vamos defrontar um adversário que tem mérito por estar na competição e sabendo que a tarefa não será fácil.»
Será, de qualquer forma, o jogo de estreia de Paulo Fonseca na mais importante prova a nível de clubes na Europa: «Como ambicioso que sou era uma meta chegar à Champions. Pode ser um jogo especial se o vencer, se não acontecer pode não ter o significado que lhe queremos atribuir.»
O treinador foi ainda questionado sobre a equipa a apresentar, deixando perceber que Josué terá mesmo lugar entre os titulares, ocupando a vaga deixada em aberto pelo castigado Defour: «Tendo em conta as ausências no último jogo, não será difícil encontrarem a equipa titular. Mas o mais importante é o coletivo e quem entrar não vai alterar a nossa forma de jogar.»
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